sexta-feira, 31 de julho de 2009

Qu'êtes-vous en train de lire? Quels sont vos plans de lecture pour l'avenir?

Je viens de conclure la lecture de Le Rouge et Le Noir, de Stendhal, lequel je commenta ici quelques temps en arrière. Mercredi prochain recommence mon cours de français et je vais le livrer à la bibliothèque enfin (notez que les vacances sont passées si vite que je ne m'étais rendu compte).
Eh bien, comme les classes à la fac ne commencent que le 10 août, je me mets desormais à la lecture de "O sequestro da subjetividade", du prêtre Fábio de Melo. J'éspère que la lecture sera tout à fait enrichissante.

Somos cada vez mais multimídia

Após ler este texto e, principalmente, ver o vídeo que lhe segue, não resisti em vir aqui.
Nem dá tempo de ficar refletindo... somos indivíduos multimídia e cada vez mais me convenço de que não há como fugir a essa assertiva. "Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come". Sei que essa frase é péssima, mas de certa forma ela bem que ilustra a realidade da web hoje. Não há pra onde fugir, e por mais que queiramos achar desculpas para não mergulhar de cabeça nos dispositivos e redes sociais que ela oferece, mais nos vemos envolvidos em tudo isso, e cada vez mais...

A fofurice dessa baby mandando ver nas novas tecnologias é cativante, não?! Tb não resisti em embedar ^^


quinta-feira, 30 de julho de 2009

Sobre o "fim da profissão de jornalista"

Após os profusos — como sempre o são — debates e tantas outras espúrias abordagens sobre o caso na grande mídia, os rumores parecem, enfim, terem cessado no tocante à convulsiva decisão do Ministro do STF, a qual tirou-nos o chão.

Densas massas foram mobilizadas em torno do assunto, fez-se um rebuliço e a poeira subiu...e baixou. Todavia, não arrefeceu a indignação de milhares de jornalistas brasileiros que viram seus esforços e afinco para com uma profissão na qual acredita(va)m e à qual se dedicaram desfalescerem-se, irem-se por água abaixo.

Conforme ponderação muito bem fundamentada de Alberto Dines, bem como dos demais que escrevem ao Observatório da Imprensa, a sólida argumentação do juíz da instância-mor do judiciário brasileiro, cuja decisão é irrevogável, não atentou a alguns pontos cruciais no emaranhado de argumentos concatenados em vias de perpetrar a derradeira deliberação.

Assistindo à entrevista com o ministro Marco Aurélio de Mello ontem à noite no Observatório, por instantes desejei fosse ele a ocupar a cadeira do poder máximo do judiciário. Com maestria e bom-senso, o ministro falou a Dines em pormenores, numa aprazível entrevista. Uma "aula", como bem definiu o veterano do Observatório.

Decerto não houve bom-senso nessa pérfida e insana decisão do STF, não obstante a vasta argumenteção que conduziu o ministro do supremo ao veredicto infortunado — sob alegação de inconstitucionalidade da exigibilidade do diploma de jornalista para o pleno exercício da profissão.
Com a desregulamentação, o não reconhecimento do jornalismo pelo Estado brasileiro configura vil desrespeito a uma profissão cuja relevância se evidenciava desde o tempo das Actaes Diurnaes romanas.

A ausência de uma regulamentação profissional, já que a categoria caiu, vai dificultar mesmo o trabalho do judiciário em julgamentos envolvendo questões de imprensa e jornalistas, uma vez que não haverá respaldo legal de que se valham os juízes para avaliar e devidamente julgar à luz da ética e da cidadania — pelas quais o Direito, assim é desejável, opera e se orienta. Ora, a que critérios recorrer-se-á para essa sorte de julgamento? À arbitrariedade?

Tendo sido o único dos onze ministros do STF a votar pela manutenção integral da Lei de Imprensa, Marco Aurélio teceu críticas ao julgamento da questão da obrigatoriedade do diploma, corroborando o reconhecimento do esforço feito pela aquisição de, mais que um diploma, aptidão e preparo para o exercício de uma profissão de tamanha relevância social, como o é o jornalismo:
"Alguém que ingressa em uma faculdade de Comunicação não fica quatro anos dentro de uma sala de aula ouvindo simplesmente ‘abobrinhas’. Há uma formação. E a formação resulta em uma consequência, uma segurança maior ao atuar. E ao atuar com repercussão inafastável considerada a formação de opinião dos cidadãos em geral"
Na entrevista, o ministro pontuou que, apesar de a decisão não poder ser revogada, nem tudo está perdido! Isso porque há possibilidade de recorrer, em vias legislativas, mediante emenda constitucional a ser votada. Resta-nos confiar na sobriedade dos nossos magistrados e do ministro Gilmar Mendes e exortar-lhe a que não decepcione a categoria jornalística novamente, uma vez tendo a oportunidade de reaver o equívoco cometido.

Que o legislativo proponha impreterivelmente uma emenda a fim de reaver o dano causado a todos os estudantes de jornalismo e profissionais.
Não! não fazemos corte-e-costura. Sim! os jornalistas merecem o devido reconhecimento pelo exercício de uma profissão vital para a sociedade, e a população brasileira merece informação de qualidade.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

L'oeuvre de Jean Dubuffet à SP

A de Jean Dubuffet é a exposição da vez, em São Paulo, até o feriado da Independência Nacional.
Conspícuo artista da segunda metade do século XX, Jean Dubuffet tem sua obra reconhecida e admirada em uma retrospectiva que marca toda a trajetória artística e evolução das obras do artista. A iniciativa de trazer Jean Dubuffet a São Paulo foi do Instituto Ohtaque, onde a exposição se faz ver até o 7 de setembro.
Primeira exposição de Dubuffet integralmente a ele dedicada em solo Latinoamericano, a mostra reúne 84 obras vindas da Fundação Dubuffet, em Paris. Conforme o presidente do Comissariado Brasileiro do Ano França.Br, Danilo Miranda,
"Jean Dubuffet foi um artista seminal e ele traz por ocasião do Ano da França no Brasil uma contribuição absolutamente indispensável para que a gente possa compreendê-lo, pela beleza, pela cor, pela simplicidade do seu traço".
A originalidade do artista contemporâneo lhe permitiu criar um estilo bem genuíno, a que chamam "art brut" (arte bruta). A liberdade e a criatividade no fazer artístico do francês Dubuffet são também marcas características chez lui.
No que depender da definição do Conselheiro de Cooperação e Ação Cultural da Embaixada da França, Pierre Colombier, não restam dúvidas de que a exposição retrospectiva em pauta seja deveras formidável. Nas palavras de Colombier:
"É um dos eventos mais importantes do Ano da França no Brasil, é uma exposição magnífica. Jean Dubuffet foi um artista muito importante para a segunda metade do século XX, sua criatividade e liberdade foram marcantes. Toda essa criatividade e abertura são o símbolo do Ano da França no Brasil".
Galgo em terrenos mais densos e em perspectiva crítica/analítica sobre esse assunto no blog Leituras Favre. C'est conseillée la lecture. (:

domingo, 26 de julho de 2009

Dimanche de malaise pour Sarkozy

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, teve de ser hospitalizado após sentir um mal-estar enquanto praticava exercícios físicos neste domingo. Conforme nota do Eliseu, ele foi atendido imediatamente por seu médico e submetido a exames complementares.
Horas depois da nota emitida pelo Palácio do Eliseu, com a frase "mais informações serão publicadas ulteriormente", novas informações deram conta de que o presidente teria sido transportado de helicóptero ao hospital Val-de-Grâce, em Paris.
Segundo o jornal francês Le Figaro,
"Ce genre de malaise, relativement mineur, est généralement dû à une activité excessive du système nerveux, et traduit un ralentissement du rythme cardiaque associé à une chute de tension artérielle".
("Esse tipo de mal-estar, relativamente menor (de menor gravidade), é geralmente devido a uma atividade excessiva do sistema nervoso, e traduz uma desaceleração do ritmo cardíaco associada a uma queda de pressão arterial").


Sarkozy, com 54 anos, conserva o hábito praticar exercícios físicos. Várias vezes por semana ele pratica por volta de uma hora de corrida, além de andar de bicicleta.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

J'ai péché par oublier

Enquanto procurava coisas interessantes para não mitigar tanto o rito de atividade do olhar à francesa, que jaz em letargia própria de férias, veio-me à recordação um esquecimento atroz que não deveria ter acontecido, do que não deveria deixar de ser lembrado.
Eis que passei em branco pelo 14 de julho. Só então me dei conta do trou que deixei aqui, ao simplesmente esquecer de lembrar (antítese quase barroca) de uma data de tamanha importância. No entanto, tenho de desculpar-me. Às avessas com o trabalho de radiojornalismo (que me rendeu um 10 redondo, aliás ― como valeu à pena!), estava no lendário 14 de julho no estúdio, gravando nosso programa. De fato, nem me dei conta.
A essa altura, já não há o que se memorar, uma vez de data passada. Mas, à título de ilustração, limito-me a registrar que me lembrei ― não obstante em atraso de 10 dias ― dos 120 anos da "Prise de la Bastille", quando, na madrugada de 14 de julho de 1989, os populares, representantes do 3º estado francês, tomaram a Bastilha e libertaram os presos, deflagrando assim a Revolução Francesa.
Foi feriado nacional na França, como bem lembrou o blog do Rizzolo.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Suggestion de lecture

Salut à tous,

Bon, aujourd'hui je n'y viens que pour partager avec vous le deuxième livre de littérature française que je lis. Le premier a été "Le Mur", de Sartre. Et le second, "Le rouge et le noir", de Stendhal, que je suis en train de lire. Je l'ai pris au début de cette semaine et je suis déjà envers la moitié ― voyez qu'il est bon! au fur et à mesure qu'on le lit, il nous attire à ne pas arrêter; il nous donne l'envie de savoir davantage, il nous éveille la curiosité en l'égard de ce qui se passera avec les personnages...enfin, je vous le conseille, car c'est de la littérature française, c'est de qualité. ;)

À la prochaine!

domingo, 12 de julho de 2009

Des éclaircissements sur la "demie-fin"

Bon dimanche à tous...
Por ora, não é de minha intenção dar o fatídico anúncio do fim. Dois meses depois de sua criação, Olhar à francesa estaria muito precoce para morrer junto da disciplina que serviu de propósito à sua criação.
Não! ele ainda tem bastante a oferecer. Mesmo porque me havia proposto a contemplar o Ano da França no Brasil, que não acontece, aliás, com frequência — razão por que devo aproveitá-lo até o último dia, o que pretendo fazer.
É isso. A disciplina de jornalismo online encerra-se aqui, mas o blog terá continuidade, embora com atividade mais escassa. No segundo semestre, estando envolvido com outras atividades, o pouco tempo não me permitirá atualizá-lo diariamente, mas o Olhar à francesa continuará a lançar perspectivas sobre a França, o Ano França.Br e tudo o que de interessante mais houver.
Até a próxima!
À la prochaine!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

L'individualisme de masse

J'y viens aujourd'hui juste pour vous laisser cette vidéo, laquelle j'avais trouvée quelques temps en arrière et, puisque je me suis réveillé avec de l'inspiration à ce jour-ci, voilà. Après avoir écrit une chronique sur l'individualisme jadis, je reviens à en parler, ou plutôt, aborder, tout en montrant. C'est pour réfléchir!
Il aurait été super si j'avais pu prendre le code "embed" de la vidéo. Cependant, elle était interdite. C'est pourquoi, malheureusement, je mets là à peine son code url, au lien au dessus. Bonne réflexion!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Por onde anda Jordy Lemoine?

Vous souvenez-vous du petit Jordy?
O som da vozinha daquele petit gamin de à peine 4 ans à l'époque ainda ecoa na nossa fluida memória de sujeitos contemporâneos. Eu mal saíra das fraudas quando Jordy fazia sucesso nas paradas nacionais e internacionais. Era uma sensação no início dos anos 90.
Só pouco tempo atrás descobri que aquele precoce menino no mundo da fama era francês e que, depois de um tempo nos bastidores, sem dar as caras aos holofotes da fama, quase esquecido e de fato desconhecido para a geração -18, ele foi ganhador do reallity show "La Ferme des Célébrités" (versão francesa de A Fazenda) em 2005, então com 17 anos.
Hoje aos 21, Jordy — que encantava mães mundo afora com sua fofurice e meiguice — não quer mais saber de apertarem suas bochechas e dizerem "ti bêbê bunitinhu". O rapaz é vocalista de uma banda de rock ("Jordy and the Dixies"), "curte punk e quer chocar o mundo", segundo o blog "Como Greta Garbo on the night club".

É imperdível a letra de uma das músicas de maior sucesso, "Alison" — a namoradinha a quem ele declarava seu amor em italiano, inglês e alemão. Jordy the best, HAHA.

"Ti ti ti ti amo, ti ti ti ti amo
I I I I love you, I I I I love you
Alison, c'est ma copine à moi
Alison elle est câline et plus coquine"
(...) "Je lui dis en anglais
I love you
En italien: ti amo
En allemand: Ich liebe dich"

No vídeo, Jordy se apresenta num programa de TV, cantando Alison!


E com "Dur dur d'être un bébé", Jordy foi pro Guiness Book como pessoa mais jovem a chegar ao número um no ranking musical, chegando a vender 2 milhões de cópias mundo afora!


quarta-feira, 8 de julho de 2009

"Être et Avoir" un film mignon

Allons enfants (de la patrie?de l'école?) à la classe! O blog Allons enfants me fez procurar mais do filme. Eis que Cinerama me deu mais...mais vontade de ver esse filme.
"Ser e Estar", em português, é de Nicolas Philibert, d'ailleurs c'est un documentaire, de 2002. Conta os dilemas de um professor que enfrenta o desafio de maîtriser para um grupo d'enfants de 4 a 12 anos.
O vídeo prova o porquê me referi ao filme como fofo ^^. Basta olhar essas crianças recitando poesia em francês. Lindo, joli, joli, joli!




terça-feira, 7 de julho de 2009

Conférence International de Cinéma

Encerra-se hoje o ciclo de palestras do Seminário Internacional de Cinema, Tecnologia e Percepção, que contou com a presença de representantes das Universidades francesas de Vincennes, St.Denis, e Paris VIII, da UFRJ, da UNSA (Argentina), da UERJ e da Ufes. A realização do seminário é do Grupo de Estudos Audiovisuais, o GRAV, e está na pauta das atividades do Ano da França no Brasil.
A abertura do evento foi no sábado, dia 04, com exposição de filmes dos cineastas franceses Jean Luc Godard e Jean-Henri Roger. Este esteve presente na primeira mesa de debates, ontem no teatro universitário da Ufes, com a presença dos debatedores Eric Lecerf — pela manhã, sob mediação do professor Alexandre Curtiss, do departamento de Comunicação Social da Ufes — e Marie Bardet e Stefanie Baumann — na segunda mesa de debates, à noite e sob mediação do professor Erly Vieira Jr., também do DepCom.
Acompanho a cobertura do evento pelo twitter do seminário de cinema e do grupo de foto.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Les Champs Elysées

Tous les jours plusieurs personnes passent pour moi. Moi, je suis grande, large et entourée par des arbres. Au soir, aussitôt que le soleil se cache, on allume les lumières et je deviens une attraction, belle et lumineuse au coeur de la "Ville des Lumières"; très belle, soit au jour, soit à la nuit. Au bout de moi, c'est l'arc du triomphe, dont la vue, à travers moi, est une carte postale mémorable. À la France je suis connue comme "la plus belle avenue du monde". Qui suis-je?

Qui a répondu Les Champs Élysées en est sûr.

Com seus quase dois quilômetros de extensão e 71 metros de largura, a Champs Élysées é sem dúvida a mais imponente avenida de Paris, se não do mundo. Ilustre a tal ponto que merece post especial a ela dedicado, além de referências que lhe são atribuídas por tantas fontes quantos forem os que se vislumbram com sua magnitude (ímpar) a que suas dimensões remetem. Quem passa por lá, registra, e se encanta. Descobri um site só dela(!)
A avenida personifica muito da alma parisiense, abriga luxuosas grifes, cafés, cinémas etc. É sem dúvida a mais glamourosa de Paris, e também a que tem mais história para contar. Começou a ser construída ainda no século XVII!
Além de ser visitada por turistas de toda parte, ela é a opção unânime quando acontecem desfiles oficiais — como o de 14 de julho (data da prise de la Bastille, triunfo da pátria Francesa) — e eventos esportivos, como o Tour de France, maior corrida ciclística do mundo. Na vitória dos tricolores sangue-azul na copa de 98, foi pra lá que toda a França voltou os olhares heureux. Se Paris inspira romantismo, Champs Élysées inspira Paris, apaixonados e músicos. Tanto que de amor por ela até uma chanson lhe renderam, veja:

domingo, 5 de julho de 2009

La Tour Eiffel et sa beauté

Torre Eiffel merece um post à parte e especial — claro que dentro das limitações do que posso oferecer de especial numa narrativa em vídeo, com todo meu amadorismo. Enfim, espero que o dispêndio valha à pena. Le voilà!


quinta-feira, 2 de julho de 2009

Pour plaisanter un petit peu

Há tempos Julia Lost me pediu que abordasse essa plaisanterie. Então, este post é consagrado inteiramente a ela, de quem realizo o desejo de ver aqui o que segue. Rigolez!