segunda-feira, 31 de agosto de 2009

La France dans l'imaginaire brésilien

Nos primórdios da incipiência deste blog, cuidei de tentar mostrar um pouco da influência francesa na nossa formação cultural. O que vem a se reiterar num tweet que recebi meio que ao acaso. Bingo! Isso dá um post legal, pensei.
Nada melhor para ilustrar o quão intensa é essa influência que um Colóquio sobre Imaginário Popular que vai acontecer na Fundação Casa de Rui Barbosa, RJ, nos dias 10 e 11 de setembro. É mais um dos eventos previstos no calendário oficial do Ano França.Br.
Du fond du coeur esse é um dos eventos mais legais que já relatei aqui. Queria muito ir =(
Essa questão da presença da França no imaginário brasileiro é realmente muito interessante. Com efeito, nos permite refletir um pouco melhor a constituição dos arquétipos franceses que nos vêm à memória automaticamente quando se nos fazem referência a "coisas francesas". Daí o nome — bem sujestivo, diga-se de passagem — do colóquio: "Caricaturas, clichês e estereótipos: imagens da França no Brasil (sécs. XIX e XX)". Cela vaut toujours la peine. Qui peut y aller, ne perdez pas ça!

domingo, 30 de agosto de 2009

Régional

Agora a atração que não posso deixar de mencionar aura lieu aqui no ES.
Comunico aos conterrâneos que logo após o feriado da Independência e do aniversário de nossa capital (08/09), será realizado o I Seminário Internacional em História, de 09 a 11 de setembro, no Teatro Municipal de Guaçuí.
Intitulado "França e sua presença na História e na Cultura de Guaçuí", a realização do seminário é do IHGG-ES (Instituto Histórico e Geográfico de Guaçuí), com o apoio da prefeitura de Guaçuí e em parceria com a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Alegre ES (a Fafia).
Obtenho mais informações, inclusive a programação completa do evento, acessando o site da prefeitura de Guaçuí.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Tu fais du vélo?

Que os franceses adoram inventar moda não é nenhuma novidade.
A da vez, que está pegando, aliás, é o uso cada vez mais sistemático de bicicletas como meio de transporte. Provavelmente em virtude da preocupação com questões climáticas (réchauffement climatique etc), a proposta é ir deixando o carro na garagem e sair pro trabalho sobre duas rodas. Mas não quaisquer duas rodas. A intenção é evitar a poluição, então o meio deve ser o mais limpo possível, que não libere CO2 e outros gases tóxicos na atmosfera. Voilà a velha e boa bicicleta, que nos rende tantas jocosas histórias de infância envolvendo aventura, emoção, emancipação e...quedas, tombos, cotovelos ralados, joelhos escoliados etc.
Mas uma coisa é certa: a moda pega rápido. Seu poder de proliferação se aproxima ao da temerosa gripe porcine, que tantos óbitos já fez. Quem se contagia do novo hábito, porém, pode colaborar na redução do excesso de poluição e, por conseguinte, de todos os males que lhe provêm.

Você pode me perguntar agora: e isso acaso é coisa de por agora? respondo-lho. Na realidade o uso de bicicletas pelo povo do Velho Continente não era algo inusitado tempos atrás. Bem pelo contrário, já era em voga de há muito.
Entretanto me chamou atenção o sistema de aluguel de bicicletas e a possibilidade de trocar de bike a cada meia hora para seguir o trajeto sem ter de pagar! Havendo 1500 estações bem próximas umas das outras — a cada 300 metros mais ou menos —, o serviço tem deveras ganhado muitos adeptos, na busca de uma melhor qualidade de vida e baixos custos com transporte. Nos últimos dois anos 52 mil pessoas já se lhe serviram e decerto puderam comprovar os benefícios trazidos pela alternativa: você deixa de poluír o ar com o seu carro, não vai gastar os pneus dele, não vai se estressar no trânsito, vai poupar tempo e vai praticar exercício físico, pedalando.
Com efeito, a romântica Paris fica ainda mais charmosa se percorrida sobre duas rodas.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Profs de français réunis à Brasília

Esse "tava na agulha" há algum tempo, mas a escassez de tempo não me permitiu fazê-lo antes.
Pois que agora o faço. Tardar ainda é o menor dos males, contato que haja, que se faça.

O que me traz à baila, à vez, é justamente o XVII Congresso Brasileiro de Professores de Français (essa grafia me é tão habitual que já reluto em escrever "francês", mas deixe estar), a se realizar em Brasília entre os dias 7 e 10 de Setembro. Ma professeure de français, qui y sera toute ravie, me l'a dit.
Os presidentes brasileiro e francês estarão presentes no evento, que tem um fundo ora político, ora educacional. Conforme consta na descrição dos seus objetivos,
“Agir coletiva e reciprocamente para solidificar um ensino de qualidade do Francês no Brasil e do Português na França”.
Sempre tendo em vista um intercâmbio cultural profícuo entre os dois países, o encontro deve primar pelas diretrizes do ensino da nossa língua na França e da deles aqui, contribuindo para esse estreitamento de laços, tanto políticos como culturais.

Pour ceux qui lisent en français, veuillez aussi accéder à la page de la Féderation Brésilienne des Professeurs de Français, la FBPF, sur laquelle on parle davantage sur le rencontre, parmi d'autres choses concernant le travaille de la féderation — dont ni l'existence je connaissais avant. C'est conseillé.

domingo, 23 de agosto de 2009

Ménaces environnementales

On voit clairement comment la crise économique touche-t-elle la France ces jours-là.
Ameaças de poluir um dos principais rios da Europa Ocidental, o rio Sena, partiram de 50 caminhoneiros franceses ligados a uma empresa de transportes. Declarando-se dolosos por várias demissões feitas pela empresa — a Serta —, os trabalhadores ameaçaram lançar mais de 8 mil litros de aditivos para combustível no sistema de escoamento que leva a água da chuva para o rio, caso suas reivindicações do pagamento de 15 milhões de euros de indenizações não sejam atendidas. Ils sont vraiment révoltés!
A empresa está passando por sérias dificuldades financeiras em decorrência da crise econômica.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Le second élément

Fui há pouco interpelado pela Raisa e surpreendido com um pedido inattendu ao qual não hesitei em aceitar de pronto.
Novos ares prometem aquecer a chama que mantém o Olhar à francesa à todo vapor em sua vivacidade e vicissitude. Ela deve entrar como "sócia-colaboradora" junto a mim doravante.
O obséquio de uma publicitária com mente fervilhante de novas ideias e criatividade inesgotável veio num momento ultra oportuno. A partir de segunda-feira começo a estagiar e, sob encargo de ter de conciliar aulas na fac au matin, travaille l'après midi et, parfois, des classes au soir aussi, ce n'est pas facile!
Deverei, porém, resistir bravamente. E agora não estarei só! Merci, Fleur.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Journée Mondiale de la Photographie

Há 183 anos ela nos acompanha. Desde que o francês Joseph Nièpce a inventou, em 1826. Depois foi aperfeiçoada por Louis Daguèrre e tantos outros, e, com a tecnologia, vem mudando percepções. Com a digitalização, à manipulação é mais exposta, ao passo que operou mudanças expressivas no savoir-faire.
Nos momentos mais tristes, quando a saudade bate e aperta o peito, quando não nos aguentamos de saudade de pessoas queridas que não estão mais perto, das que fazem parte de nossa vida, ou que passaram por ela... é a ela que recorremos para ressuscitar lembranças, reviver — ainda que em memória — os bons momentos que a vida nos dá.
É a ela também que recorremos para eternizar momentos que passam e não voltam mais. E só através dela o podemos fazer. Sabe aquele instante mágico, em que nos vem a impressão de percebermos o mundo e seus sentidos através de um olhar, de uma imagem!? Mais uma vez vamos a ela e o registramos. E então teremos tantas oportunidades de rememorar aquele instante quantas quisermos. Bastará pegar aquela foto tirada e, de imediato, as emoções daquele instante de outrora nos revêm à mente; e um concerto se vai orquestrando na memória, refrescada pela imagem congelada, aquela que outrora fora aprisionada por esse curioso dispositivo.
Curioso. Curiosos e perplexos ficaram aqueles cidadãos, ao Largo do Paço, RJ, ao admirarem extasiados o registro de uma imagem num suporte fotográfico, pela primeira vez, em 1840. O Jornal do Commercio citou em sua edição de 17 de janeiro de 1840:
"É preciso ter visto a cousa com os próprios olhos para se fazer idéia da 'rapidez da operação' (aspas minhas). Em menos de 9 minutos (isso era muito rápido pra época), o Chafariz do Largo do Paço, A Praça do Peixe e todos os objetos circundantes se achavam reproduzidos com tal fidelidade, precisão e minuciosidade, que bem se via que a cousa tinha sido feita pela mão da natureza e quase sem a intervenção do artista".
Abaixo, os slides sobre Fotografia que apresentamos para um trabalho de História da Arte tempos atrás. Eles ilustram bem vários aspectos da história fotográfica neste Dia Mundial da Fotografia!! =)

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Voilà que tout recommence...

A experiência do blog como um espaço de relato diário — dentre as várias funções para que serve (filtro de links, fomentador de discussões em torno de um assunto etc) — é bem divertida. Descontrai, posto ser catarse.
Ontem mesmo eu até comentava no twitter não estar disposto a voltar à velha desordem caótica do #universoufes. Mas, ao mesmo tempo, eu bem que ainda tinha uma parca esperança de ter aula no primeiro dia em que elas deveriam acontecer. Elas. Porque seriam duas. Naïveté à parte né!? porque tudo parece ter voltado ao normal — o que quer dizer nada do que deveria ser normal.
Como era de se esperar, enchafurdei-me num ônibus, que por sorte que tive nem estava tão cheio, cedo da matina. Mal raiava o dia, o orvalho sobre a relva jazia (no campus, trata-se de grama mal-cortada mesmo), e eu já vagava errante por aqueles torpes lados. Anecúmenos, inóspitos e hostis ambientes, onde só por parcimônia os ainda iludidos estudantes de comunicação — incluo-me — davam os ares da graça. Sobreveio, como de praxe, a frustração corriqueira que nos assolara desde o primeiro contato com o dito universo, no vislumbre do vigor dos tempos de calouros. A mesma frustração trazia já hoje um amargo gosto de fel, ou melhor, um desgosto ainda mais profundo.
Sorte foi a nossa, ao ter a magnânime ideia de nos refestelarmos sob a aurora que anunciava mais um dia de batente para tantos; de ócio (produtivo, claro! e sempre) para alguns. Rimos, partilhamos, reencontramo-nos, pusemos em dia o que se defasou. E rimos muito!!!
Certo que foi a única coisa que fez valer o dia. Além de Lost, que seempre faz os dias valerem com sua irreverência ímpar. Porque a aula sequente só fez atemorizar. Conviver até dezembro sob o fardo da Constituição Federal decididamente não é confortante. Realmente não cogitava ter que estudar leis assim. Comprometo-me a tentar não permitir que essa disciplina seja um martírio em minha vie.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Personnel

Em vista de uma experiência diferente com blog, ora venho partilhar coisas pessoais; uma fuga ao hábito vez em quando é sempre bom, afinal.
Pois bem, no dia de hoje, encerram-se algumas angústias e já entro em preparação — física, psicológica, cognitiva e espiritual — para outras tantas por virem. É que amanhã efetivamente recomeça o semestre letivo para mim à la fac, e regresso enfim àquele ritmo extenuante que tanto me desgastou na primeira metade do ano. Porém dessa vez há um agravante a somar-se à minha sacra rotina de todo dia: estágio. Em contagem regressiva de uma semana, a começar hoje, ponho-me.
Por outro lado, estou muito optimiste também à cause du cours de français. Nosso conteúdo agora é sobre mídia, meios de comunicação, imprensa etc. Estou chez moi! ;D
Num clima de serenidade e meditação, "Mon amie, la rose" é uma música très belle. Vale escutá-la.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Du Slam déjà: Grand Corps Malade

Descubro e conheço mais sobre Grand Corps Malade e trago aqui para fruição. Este é do seu álbum mais recente (Education Nationale — entrevista escrita e reportagem em vídeo). Pena que não encontrei com legenda, mas a sátira político-social é formidável, há de se dizer. É inteligente, sutil, poético e realista... proezas do Slam. Gosto disso!


Essa atividade é realmente lúdico-pedagógica. Acabo descobrindo coisas novas, aprendendo e conhecendo mais, e assim ampliando o raio da minha esfera musical.
Assim o é agora com Grand Corps Malade. Já ouvira rumores sobre, mas nunca fora impelido a ouvir, pesquisar...sabe quando não rola aquele ímpeto, aquela gana? então, foi meio assim. Tão somente ouvi falar, mas não tinha ideia se se tratava de um grupo musical, ou o que fosse. Sabia que tinha a ver com música e era francês. Só agora, porém, vim a descobrir um pouco mais sobre. E não desgostei não! senão teria vindo falar horrores. Mas como se o vê, venho apenas trazer à fruição; que com o tempo mais gosto, ou mais desgosto, há de vir. Por ora, limito-me a dizer que gosto.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Une découverte

Das novas sensações da música francesa atual, Coralie Clément se tem revelado uma gracinha. Mal a acabo de descobrir, e já suis tombé amoureux de la petite française. Qu'est-ce que c'est beau sa voix, de même que son chanter...
São várias as suas facetas. Do pop rock, passando pelo jazz e samba, à bossa nova! Estilos bem ecléticos conciliados numa mesma e meiga figura musical que responde por Coralie Clément. Enchanté! Ela é do tipo que canta e encanta. Sua voz suave abranda e relaxa, como em "L'ombre et la lumière".

Com esse "Samba de mon coeur qui bat", é pra brasileiro nenhum botar defeito. Meio bossa, um quê de samba e ainda sem perder o charme francês. J'adore!
O coração que bate em meu peito é brasileiro e samba, bien sûr. Mas me foi roubado, ou melhor, conquistado, por uma pulsão diferente, um afluxo que também é azul, branco e vermelho.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

À l'égard de la crise dans les médias: les journaux en papier


En éveillant une réflexion...

Encore une fois la multimedialité: c'est dans le twitter que j'ai eu l'accès à ce texte du blog "crise dans les médias". Bien que je fasse conscience que ce sujet-là est une question d'autre approche, il m'est arrivée une discussion, tout de même, assez répandue actuellement: le journal en papier disparaîtra-t-il au fur et à mesure que les nouvelles technologies de l'information jouent un rôle de plus en plus important?

Venue cette question, je me suis dit: bah! Ce n'est pas une nouveauté ainsi, au terme...

Le fait c'est que, plus étrange que cette réalité puisse nous paraître, elle est courante, et elle est là... en nous touchant directement.

Quand on parle de la fin du journal, ce moyen d'information qui fut longtemps le principal à travers duquel les gens s'informaient sur ce qui se passait autour d'elles, on voit qu'il ne l'est plus. Au moins, non plus comme avant.

Moi même suis l'un parmi de nombreux appartenant à cette génération qui change, parfois, le journal en papier pour un moyen davantage dinamique, réunissant des textes, des vidéos, des photos et tout ce qu'on peut imaginer dans un seul écran. C'est formidable la façon dont l'ordinateur et les technologies qu'il a introduites, dans l'ensemble, nous affectent au jour le jour, ainsi que le pouvoir qu'elles ont de modifier notre façon de concevoir le monde à l'égard de l'information.

Tout cela suffit, quand même! Vers où, en fin de compte, cette discussion nous amènera-t-elle? Or, la réponse on la sait bien: nulle part, quoi!

La question prépondérante peut-être soit que les journaux en papier doivent désormais partager leur place au terrain de la communication avec d'autres moyens qui augmentent de même leur importance auprès de la société — toujours dinamique, d'ailleurs. Et c'est tout. Les journaux ainsi ne finiront pas par terminer pour autant. Cela ne veut pas dire que, après des siècles d'existence, ils vont soudain disparaître.

Il y a un changement, bien sûr. Pourtant on ne va pas remplacer les journaux en papier pour quoi que soit-il, puisque — il ne faut pas oublier — l'information imprimée est encore celle qui durera le plus, qui ne s'éffacera pas tout à l'heure. Euh bien, pour presque conclure la confiance que j'y fais, les usages différents des moyens de communication nous offrent le pouvoir de choisir le plus convenable à chaque moment. C'est à dire que la diversité doit prévaloir, se faisant, chacun à leur tour, importants tous les moyens — des traditionnels aux plus nouveaux, papier et electroniques ensemble.

Tenez... certaines habitudes on ne les perd pas si facilement; et lire un journal que l'on puisse feuilleter au matin sans doute en est une.

En outre, pour l'instar, le bon et vieil journal en papier nous sert bien à n'importe quoi; il suffit de la créativité pour savoir qu'en faire.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

"Prenez soin de vous"

Como diz o presidente do Comissariado Brasileiro do Ano França.Br, Danilo Santos de Miranda,
"Sophie Calle é uma das artistas mais importantes da cena contemporânea francesa e mundial..."
Na exposição — apresentada em diversas plataformas multimídia —, a artista plástica traz à tona reflexões pertinentes sobre a vida contemporânea, as relações humanas entre os âmbitos público e privado. Suscita questões. Indaga. Propõe. Instiga.
Levanta uma multiplicidade de questões e perspectivas em foco num tema de tamanha relevância, que é as relações entre as pessoas. E, com isso, leva-nos a salutar reflexão da vida como ela é, com seus pluralismos, [a]diversidades e tudo o mais que a permeia.
Intitulada "Cuide de Você", a exposição de Sophie Calle está aberta à visitação até 07 de setembro no museu Sesc Pompeia - SP, e de 22 de setembro a 22 de novembro no museu de arte moderna de Salvador.
O vídeo faz ter uma noção mais ampla do que seja.

domingo, 9 de agosto de 2009

Mais intercâmbio cultural Fr.Br: ES et Poitou Charentes

Filtrando événements...
Fantastique! A cidade de Celles sur Belle, situada a 500 km de Paris, é patrimônio da humanidade tombado pela UNESCO.
É para lá que embarcam (de avião :P) 30 artistas, técnicos e produtores capixabas por ocasião do segundo festival de cultura e arte de L'Espírito Poitou, qui aura lieu entre os próximos 20 e 23 de agosto.
Informações completas no blog do evento.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Agenda: Cinéma

Dans cet énigmatique 07/08/09 (notez bien les numéros en ordre), j'y viens juste parler d'un film en langue française qui est en affiche au cinéma Metrópolis. Il s'appele "Caramel" et il s'agit d'un mélange de la comédie avec du drame. Je sais plus sur le film, y compris le résumé du scénario, ici.

Pour en avoir une idée plus concrète, voici quelque chose en images, mouvement et son.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

3 Meses de Olhar à francesa

Parfois, moi-même ai l'impression que ce que j'ai écrit ici dernièrement échape de fois à ce qu'avait été proposé initialement...

Mas, como tudo na vida, também o olhar à francesa tem vivido um processo de amadurecimento, fruto do modo como seu autor percebe a realidade blogueira e frui desse recurso que se lhe tem revelado uma ferramenta muito interessante.
É nessa sensação de estar aberto a mudanças que penso hoje em novas possibilidades e, quiçá, projetos para o que seria uma segunda parte de existência deste dispositivo. Digo-o, pois o devir me é tout à fait algo amorfo. É por que reticencio esse post e o recheio de subjuntivos...São as incertezas do devir.
Saindo da parte mais [presumidamente] filosófica da coisa, o olhar era outro, o contexto, diferente. Há exatos 90 dias — velinhas pro aniversário de 3 meses desse "garboso"(essa palavra sempre me lembra a Raisa) blog :P — ele surgia de um ímpeto criativo, forjado pelo dever, pondere-se, e hoje, aliás, tem quase um valor sentimental [contenha-se as lágrimas, detesto homenagens, todo mundo sempre se emociona e cria aquele clima nostálgico e saudosista, piegas...].
Como dizia, nesses 3 primeiros meses o clima foi um tanto pesado. Escrevia sob coação e tinha prazos para postar determinados formatos e linguagens (pronto, falei). A experiência se entrincheirou. Entretanto, houve bastante variedade. Postei textos informativos, notas, comentários, fait-divers, crônicas, entrevista, narrativa em slide, e até me aventurei a fazer um vídeo. Não fosse o dever-fazer, é certo que jamais o teria feito. Fato.
Mas agora que essa pressão se esvaiu num eflúvio, liberté; je n'ai mot que liberté. Agora, posso alçar voos mais ousados e fazer desse espaço, quem sabe, mais eclético. É bem provável que venha a criar um outro blog, de generalidades, onde possa escrever sobre coisas as mais variadas; que não me prenda a uma única temática.
Por ora, dedico meu cuidado a este aqui, com o apreço e afinco que me forem possíveis numa nova etapa, marcada pela liberdade de expressão.
Escrevo ainda sobre o que estiver relacionado ao Ano da França no Brasil, no meu ver. Porém, doravante, não só.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Art Moderne et Contemporaine

05, 12, 19.
Não, não estou louco. Grave bem esses números. Sobretudo se você está em Vitória-ES e se interessa por arte. É que nos dias 05, 12 e 19 de agosto haverá abordagens sobre Arte Francesa Moderna e Contemporânea na Aliança Francesa de Vitória, das 8h às 19h. On n'oserait perdre ça!

domingo, 2 de agosto de 2009

Jean-Marie Vianney, un exemple de prêtre

Católico que sou, cá estou a lembrar São João Maria Vianney, cujos 150 anos de falescimento são lembrados pela Igreja neste domingo, o dia do Padre.

Há dois aspectos de relevância. O primeiro deles é que este XVIIIº Domingo do Tempo Comum, na liturgia da Igreja Católica, é o primeiro do mês de agosto — no qual celebramos o mês vocacional. O segundo é que, conforme o papa Bento XVI instituiu, entramos no Ano Sacerdotal (até junho de 2010), justamente por ocasião dos 150 anos da morte do Padre João Maria Vianney, considerado o patrono dos párocos.

Nesse contexto, somos convidados a refletir o papel da vocação religiosa no seio da Igreja e no mundo. Na missa de hoje, o padre lembrou que muitos desses vocacionados, que dedicam sua vida ao trabalho pastoral, são muitas vezes esquecidos pela sociedade; muitas vezes envelhecem desassistidos, depois de dedicarem longos anos de suas vidas assistindo os necessitados. Triste é essa realidade de muitos dos poucos sacerdotes que temos (pouco mais de 18 mil, num país de 155 milhões de católicos — enquanto na Itália há um padre para mil fiéis, no Brasil, país mais católico do mundo, a discrepância chega aos patamares de um padre para cada 10 mil pessoas).

É ocasião também de os valorarmos mais, bem como orarmos pelos que recebem o chamado de Deus à vocação sacerdotal, que não é nada fácil. Uma vida de despojamento e dedicação às ovelhas que pastoreiam pela causa do Reino.


Le Prêtre Vianney

Canonizado em 1924 pelo papa Pio XI, Santo Cura D'Ars (como também conhecido) nasceu na cidadezinha francesa de Dardilly, nos arredores de Lyon, em 1786. Viveu naquele contexto de fins do século XVIII (contexto de agitação e intensos movimentos políticos — Revolução Francesa e desdobramentos) e século XIX. Fruto de uma pacata família de camponeses, num lar humilde e devoto, fez-se padre.

Com efeito, sabemos que na França desse período já havia uma mentalidade fortemente influenciada pelo Pensamento Iluminista; um contexto desafiante para a vida sacerdotal. Vianney sofreu com a repressão religiosa, contudo resistiu piedosamente e teve uma vida santa, servindo de exemplo de sacerdócio e construindo uma bela missão religiosa na cidade de Ars — daí o nome Cura D'Ars.

Na certeza de que, junto aos outros santos da Igreja, Vianney também está na presença celeste, contemplando a face do pai, fica a exortação: São João Maria Vianney, Rogai por nosso clero!

sábado, 1 de agosto de 2009

Le Brésil est Or, la France est argent et bronze en Rome


Em tempos em que não está mais tão em alta o sentimento patriótico, um feito sublime em Roma voltou olhos emocionados e corações jubilosos à capital italiana ontem e hoje de novo.O nadador brasileiro César Cielo trouxe-nos mais uma medalha de ouro! O rei das piscinas com maestria mostrou ao mundo ser o melhor naquela competição na cidade histórica romana. \o/
O Olhar à francesa comemora triplamente, porque ao lado de Cielo no pódio, fulguravam dois franceses, com os postos de segundo e terceiro lugar. A prata e o bronze são de franceses. Voilà: melhor não poderia ser, temos um pódio francobrasileiro!! Mes chers français qui me pardonnent, mais le premier est encore brésilien.

Que de melhor poder-nos-ia acontecer no Ano da França no Brasil?!

Avec vous le spectacle "Mobile Homme"!


Do blog Patch&Arte, na tag do Ano da França no Brasil,
"O Mobile Homme apresentado pela Companhia de Teatro de Rua Transe Express é um espetáculo itinerante e aéreo que já percorreu diversas cidades no mundo inteiro . Atração inédita em Curitiba integra proeza, artes plásticas e música.
A apresentação ocorrerá no dia 1º de agosto, às 18h, em frente ao Palácio do Governo no Centro Cívico de Curitiba".
Incrível, não!? Hoje às 18h espetáculo itinerante aéreo. Muito louco!!! Ainda dá tempo de pegar um avião e chegar em tempo de ver o espetáculo. Fikadika! hahaha.

No mesmo blog, li um monte de coisas legais sobre as atividades do Ano França.Br 2009.