quarta-feira, 10 de junho de 2009

Sous la lame de la guillotine

Esses dias, numa aula de Antropologia Cultural, a professora proferiu algo que me atraíu a atenção — o que não é lá muito habitual...
Mas vamos ao conto. Não me lembra muito ao certo qual assunto levou a tal afirmação. Mas sei que n'algum momento da aula ela disse que na França havia pena de morte até 1987, ao que fui à pesquisa, confirmar a informação. Chequei, então, que ela avançou 10 anos. A última condenação à guilhotina ocorreu em 1977 no país que se mostra ao nosso este ano.
A pena de morte foi abolida pela Assembleia Nacional francesa em 1981, por proposta de François Mitterand e Robert Badinter, segundo este blog português.
É realmente de se espantar que até a segunda metade do século XX não se tivesse ainda abolido a pena de morte por método tão arcaico e tenebroso, que é a guilhotina. O detalhe é que o médico inventor do aparelho o fez sob crença de que a morte seria mais humana e assim o sofrimento da vítima seria atenuado. Se compararmos com a decaptação por machado e enforcamento (que era em voga naquele tempo), devo concordar. Isso me faz lembrar de uma outra discussão que tivemos n'outra aula, sobre o regime do "deixar viver, fazer morrer", característico desses tempos...mas isso é outra história.

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