segunda-feira, 8 de junho de 2009

Graffiti — O Encontro


A partir do próximo dia 12, a cidade de Brasília será movimentada por exposições e oficinas de grafite — mais um reflexo das atividades culturais do Ano da França no Brasil.
A arte urbana escolheu a capital federal para reunir grafiteiros de ambos os países no evento "O Encontro", que vai até 24 de julho. O blog "Além das Paredes" dá mais detalhes.

À la recherche sobre graffiti, descobri que, em italiano, é plural de graffito e data do Império Romano — creia! —; nomeia inscrições caligrafadas ou pintadas que eram feitas nas paredes, logicamente não construídas para esse fim. Hoje considerado uma expressão do campo das artes visuais (mais especificamente da street art, ou arte urbana, cujo objetivo é aproveitar os espaços públicos, criando uma linguagem intencional para intervir na cidade), até pouco tempo atrás ao graffiti não era dada devida importância — tanto que era tido simplesmente como mera contravenção; comparado à pixação.
A partir do movimento contracultural de maio de 1968, quando os muros de Paris foram suporte para inscrições de caráter poético-político, a prática do grafite generalizou-se pelo mundo, em diferentes contextos, tipos e estilos, que vão do simples rabisco ou de tags repetidas ad nauseam, como uma espécie de demarcação de território, até grandes murais executados em espaços especialmente designados para tal, ganhando status de verdadeiras obras de arte. Os grafites podem também estar associados a diferentes movimentos e tribos urbanas, como o hip-hop, e a variados graus de transgressão.

Um comentário: