sexta-feira, 24 de julho de 2009

J'ai péché par oublier

Enquanto procurava coisas interessantes para não mitigar tanto o rito de atividade do olhar à francesa, que jaz em letargia própria de férias, veio-me à recordação um esquecimento atroz que não deveria ter acontecido, do que não deveria deixar de ser lembrado.
Eis que passei em branco pelo 14 de julho. Só então me dei conta do trou que deixei aqui, ao simplesmente esquecer de lembrar (antítese quase barroca) de uma data de tamanha importância. No entanto, tenho de desculpar-me. Às avessas com o trabalho de radiojornalismo (que me rendeu um 10 redondo, aliás ― como valeu à pena!), estava no lendário 14 de julho no estúdio, gravando nosso programa. De fato, nem me dei conta.
A essa altura, já não há o que se memorar, uma vez de data passada. Mas, à título de ilustração, limito-me a registrar que me lembrei ― não obstante em atraso de 10 dias ― dos 120 anos da "Prise de la Bastille", quando, na madrugada de 14 de julho de 1989, os populares, representantes do 3º estado francês, tomaram a Bastilha e libertaram os presos, deflagrando assim a Revolução Francesa.
Foi feriado nacional na França, como bem lembrou o blog do Rizzolo.

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