terça-feira, 18 de agosto de 2009

Voilà que tout recommence...

A experiência do blog como um espaço de relato diário — dentre as várias funções para que serve (filtro de links, fomentador de discussões em torno de um assunto etc) — é bem divertida. Descontrai, posto ser catarse.
Ontem mesmo eu até comentava no twitter não estar disposto a voltar à velha desordem caótica do #universoufes. Mas, ao mesmo tempo, eu bem que ainda tinha uma parca esperança de ter aula no primeiro dia em que elas deveriam acontecer. Elas. Porque seriam duas. Naïveté à parte né!? porque tudo parece ter voltado ao normal — o que quer dizer nada do que deveria ser normal.
Como era de se esperar, enchafurdei-me num ônibus, que por sorte que tive nem estava tão cheio, cedo da matina. Mal raiava o dia, o orvalho sobre a relva jazia (no campus, trata-se de grama mal-cortada mesmo), e eu já vagava errante por aqueles torpes lados. Anecúmenos, inóspitos e hostis ambientes, onde só por parcimônia os ainda iludidos estudantes de comunicação — incluo-me — davam os ares da graça. Sobreveio, como de praxe, a frustração corriqueira que nos assolara desde o primeiro contato com o dito universo, no vislumbre do vigor dos tempos de calouros. A mesma frustração trazia já hoje um amargo gosto de fel, ou melhor, um desgosto ainda mais profundo.
Sorte foi a nossa, ao ter a magnânime ideia de nos refestelarmos sob a aurora que anunciava mais um dia de batente para tantos; de ócio (produtivo, claro! e sempre) para alguns. Rimos, partilhamos, reencontramo-nos, pusemos em dia o que se defasou. E rimos muito!!!
Certo que foi a única coisa que fez valer o dia. Além de Lost, que seempre faz os dias valerem com sua irreverência ímpar. Porque a aula sequente só fez atemorizar. Conviver até dezembro sob o fardo da Constituição Federal decididamente não é confortante. Realmente não cogitava ter que estudar leis assim. Comprometo-me a tentar não permitir que essa disciplina seja um martírio em minha vie.

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